quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010!




- Pede um desejo!


- E se eu não tiver nada para pedir, e se eu já tiver tudo o que desejo?

- Então deseja que nada mude.






Umas boas entradas neste novo ano!
Um ano de 2010 repleto de magia e coisas boas.


XoXo , Jo

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Don Juan.


Vendo bem os tempos que correm apercebo-me que não são tão diferentes dos tempos de outrora. Afinal as mulheres continuam a ser as donzelas da sociedade, belas e indefesas, e os homens os guerreiros e galãs de sempre. Afinal o século XXI está bem perto do século XIV.
Sim naquela altura em que haviam donzelas que abriam as suas janelas e recebiam trovas de amor, ou então tinham um Don Juan que as visitava à noite. Ele entrava e enchia o quarto e o coração da mulher que tinha nos braços com os mais divinos sentimentos, satisfazendo qualquer prazer de maneira delicada e tórrida. De manhã era inevitável a sua partida mas um beijo apaixonado deixava qualquer uma a pensar na próxima vez. Então noutro qualquer dia a janela estaria de novo aberta e ele entraria com a mesma intensão, amar a mulher que ali estava. E fazia-o de uma forma inesquecível, de uma forma que deixaria marcada cada mulher. Ele, era o eterno amante, saltando de leito em leito, amando não só uma, mas todas, de maneiras diferentes. Porque Don Juan não é homem de uma mulher só, enquanto várias mulheres precisarem dele.
Agora , já não precisamos da abrir a janela. Existem números de telemóvel que podem ser trocados com Don Juan e sabemos que um dia ele estará deitado na nossa cama e que terá a intensão de nos amar enquanto ali estiver, com tudo o que tiver! mas de manhã (ou talvez mais cedo!) terá de partir. E nós sabemos muito bem que ele estará deitado noutro leito noutra noite, mas mesmo assim queremos que ele volte. E então voltamos-lhe a ligar. E ele virá com o seu charme e olhar penetrante para nos satisfazer a nossa vontade dele. Ele voltará sempre que o chamarmos porque de alguma forma também ele está fascinado por nós.
Don Juan's sempre existiram e sempre existirão, porque nós sabemos conviver com eles (e de certa forma precisamos!) , saltarão sempre de cama em cama e serão sempre bem recebidos, e não haverá rancor ou ciúmes à sua partida porque ele fará o que sempre fez, amar!
E Mesmo sabendo que não somos a única, sabemos que somos únicas para ele.
E cada uma amará o seu Don Juan para sempre.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Prince



I hate it when you lie
I hate it when you make me laugh
Even worse when you make me cry
I hate the way you're not around
And the fact that you didn't call
But mostly I hate the way I don't hate you
Not even close, not even a little bit, not even at all.

there's no prince charming out there...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

So this is Christmas!



« I always belive it's magic on christmas eve. Christmas spirit all around, and i say merry have a Merry Christmas Today. Let your heart beat loud! »

são os meus votos, XoXo Jo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Vida



« A efémera tem uma esperança de vida de apenas um dia, mas será que isso a preocupa? Nem um bocadinho, porque ela preenche esse dia com as coisas que mais adora. Se calhar nós que vivemos tantos anos temos algo a aprender com isto. Pense um segundo, se aproveitasse a vida como a efémera, já imaginou como seria? »

A vida é efémera. Hoje tenho ainda mais a certeza que a quero (queremos!) aproveitar. Vive o momento!

Para a AL, que que precisa de um conforto hoje, aqui fica um beijo amiga.

sábado, 19 de dezembro de 2009

I need you bad.



Bliss - Evening sun

A vida continua antes e a após a tua visita. Esse momento é apenas uma pausa da realidade.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Desencontro.

Porque afinal sinto um aperto no peito à tua partida de dentro do meu coração e não há nada melhor do que escrever para aliviar. Hoje escrevo para ti,


Ele chegou como de costume à hora marcada, continuava igual, com o seu charme e encanto natural. E eu como sempre senti as borboletas na barriga à sua chegada. Subimos as escadas e entramos. Nem foi preciso ele se sentar, pegou na minha mão e levantou-me para ele, num abraço amigo. Por essa altura já todas as borboletas tinham desaparecido. Beijou-me e entramos num jogo se sentidos e emoções, desta vez diferentes para mim. Não, não era uma vez igual às outras, não era mais uma vez, era talvez a última vez, pelo que me apercebi. Pelo meu coração, que já não batia tão alto por aquele «ele» que estava junto a mim, no meu quarto, na minha cama, foi a última vez. A paixão havia desaparecido, num mês, num efémero mês.
Como? Como é que tudo se desvanece dum momento para outro? O amor, a paixão que dura há um par de anos, conseguiu sublimar-se , dando espaço a uma cumplicidade e amizade. Já nada era o mesmo. Ele, ele queria-me mais a mim que eu a ele. E já não era justo, nunca o foi, e agora é muito menos do que em qualquer outra altura. Então, provavelmente, foi a última vez.

Foi o dia em que me desencontrei de ti. Algo que sabia que seria inevitável, mas que não sabia que iria deixar um aperto no peito à tua partida. Porque eu gostava realmente de ti, tinhas um brilho especial que mais ninguém tinha, e davas-me brilho a mim, mesmo que só por algumas horas. O brilho foi-se e entristece-me à sua partida mas se calhar assim foi o melhor, para mim, para ti, para nós. Seremos sempre cúmplices, e ficará a saudade de tudo o que foi maravilhoso em nós. A lembrança do brilho será para sempre nossa, guardaremos para sempre em segredo, o nosso segredo, onde nos poderemos encontrar para sempre nas nossas lembranças.


Para ele, um enorme beijo. Com saudade.